Morre jornalista Alberto Dines, aos 86 anos, nesta terça-feira (22), em São Paulo. Dines, que estava internado no Hospital Albert Einstein, não resistiu a uma pneumonia.
 |
| Reprodução/Wikimedia Commons) |
Dines foi um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, ele é o criador do Observatório da Imprensa, projeto de crítica e debate sobre o jornalismo contemporâneo, em formato on-line e também no rádio e na tevê.
Além de ter atuado nos maiores veículos de comunicação do País, escreveu mais de 15 livros, entre os quais A tragédia de Stefan Zweig e Morte no Paraíso. Também foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) de 1963 a 1966 e um dos idealizadores do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade de Campinas (Unicamp).
Sua carreira começou em 1952, como crítico de cinema da revista A Cena Muda. Em 1953, assumiu o posto de repórter da revista Visão e, em 1957, passou a trabalhar na extinta revista Manchete, onde foi assistente de direção e secretário de redação. Em 1959, chefiou o segundo caderno do jornal Última Hora e, em 1960, assumiu a direção da revista Fatos e Fotos.
Dines ainda atuou nos jornais Tribuna da Imprensa, Diário da Noite, Jornal do Brasil e Folha de S.Paulo (como correspondente nos Estados Unidos) e na revista semanal O Pasquim. Também foi secretário editorial e diretor editorial adjunto da Editora Abril e diretor do grupo em Portugal. Foi em 1994 que criou o Observatório da Imprensa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário