Praticamente é possível ler os movimentos de uma vida pelas palavras, atos, pensamentos. No caso do ator Paulo José, 81 anos, o mais simples é seguir as cenas de seus cerca de 50.
A partir de cenas de vários desses filmes, partindo do inaugural “O Padre e a Moça” (1965), o documentário “Todos os Paulos do Mundo”, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira, compõe um impressionante e vivo mosaico da corporalidade desse ator que se emprestou a obras que percorreram o Cinema Novo e todos os momentos seguintes no cinema brasileiro até agora.
A partir de cenas de vários desses filmes, partindo do inaugural “O Padre e a Moça” (1965), o documentário “Todos os Paulos do Mundo”, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira, compõe um impressionante e vivo mosaico da corporalidade desse ator que se emprestou a obras que percorreram o Cinema Novo e todos os momentos seguintes no cinema brasileiro até agora.
Nem o desafio do mal de Parkinson, que o acomete há mais de 20 anos, foi capaz de detê-lo. O que perdeu em mobilidade e modulação da voz, ele compensa com uma energia sempre indomável. Este Paulo não poderia nunca ter nascido em nenhum outro lugar.
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