A organização não-governamental de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional afirmou quarta-feira,19 de dezembro que vai acompanhar de perto as investigações sobre a morte de adolescente.
Carlos Rodrigues Júnior, de 15 anos, encontrado morto no último sábado com marcas de tortura em Bauru (SP). "Foi uma brutalidade extrema, um claro caso de tortura e execução", disse à BBC Brasil o pesquisador Tim Cahill, da Anistia. "Vamos manter contato com as autoridades e com ONGs locais para acompanhar o caso." O representante da Anistia Internacional diz que a organização deve escrever cartas às autoridades para pressionar por rigor nas investigações. O adolescente era acusado de roubar uma moto. Mais de 300 gramas de maconha também teriam sido encontrados na casa do rapaz. Seis policiais militares foram presos após a morte. "Na nossa experiência, essas detenções iniciais (de suspeitos) escondem investigações fracas", afirmou Cahill. "É difícil sustentar processos como esses pela fraqueza da investigação e pela falta de testemunhas." O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Bauru, onde o jovem foi encontrado morto, encontrou indícios de 30 choques elétricos pelo corpo do rapaz. Dois deles estavam do lado esquerdo do peito e teriam atingido o coração do rapaz, o que teria provocado uma parada cardiorrespiratória. No veículo dos PMs presos, foi encontrado um fio descascado que pode ter sido utilizado para aplicar os choques.[FONTE www.bbcbrasil.com.br
Carlos Rodrigues Júnior, de 15 anos, encontrado morto no último sábado com marcas de tortura em Bauru (SP). "Foi uma brutalidade extrema, um claro caso de tortura e execução", disse à BBC Brasil o pesquisador Tim Cahill, da Anistia. "Vamos manter contato com as autoridades e com ONGs locais para acompanhar o caso." O representante da Anistia Internacional diz que a organização deve escrever cartas às autoridades para pressionar por rigor nas investigações. O adolescente era acusado de roubar uma moto. Mais de 300 gramas de maconha também teriam sido encontrados na casa do rapaz. Seis policiais militares foram presos após a morte. "Na nossa experiência, essas detenções iniciais (de suspeitos) escondem investigações fracas", afirmou Cahill. "É difícil sustentar processos como esses pela fraqueza da investigação e pela falta de testemunhas." O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Bauru, onde o jovem foi encontrado morto, encontrou indícios de 30 choques elétricos pelo corpo do rapaz. Dois deles estavam do lado esquerdo do peito e teriam atingido o coração do rapaz, o que teria provocado uma parada cardiorrespiratória. No veículo dos PMs presos, foi encontrado um fio descascado que pode ter sido utilizado para aplicar os choques.[FONTE www.bbcbrasil.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário